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Mostrando postagens de abril, 2011

O GOZO COM AS PALAVRAS

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imagem daqu i Tinha um ritual para escrever que qualquer ruído externo atrapalhava a sua concentração. Colocava a casa em penumbra, e deixava somente a sala acesa. Através da música preparava-se para receber a inspiração dos ruídos de sua mente. A música: podia ser clássica, mas tinha que ser intensa. E assim a tela branca ia tomando forma em letras ainda desconexas por ter o hábito de escrever sem programar nada. Nem sabia o destino de seus personagens, e nem a história que caminho percorreria. O importante era saber-se ali no meio dos livros e da certeza de que seus dedos produziriam, mais uma vez. Sempre ouviu falar que escrever é um ato solitário, situação que nunca havia experimentado, pois sua sala de leitura era um cômodo de movimento literário constante: vozes ecoavam de todos os personagens impressos e dos que sugiam, onde apenas psicografava. Problema para o escritor não era escrever sozinho, e sim, a inspiração quando insistia em não visitar. O desespero bati

Muito em breve será assim!

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imagem daqui Como assim? :o

Sinais

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Um rapaz pediu a Jesus um emprego, e uma mulher que o amasse muito. No dia seguinte, abriu o jornal e tinha um anúncio de emprego. Ele foi, viu a fila muito grande e disse: eles são melhores do que eu, e foi embora. No caminho, um garoto lhe deu uma rosa... No ônibus ele chateado joga a rosa fora. E ao chegar em casa briga com Jesus. É assim que me tratas? É assim que me amas? E vai dormir. Em sonho, Jesus lhe disse: O emprego era seu, mas você não confiou e desistiu antes mesmo de lutar; aquela rosa foi eu que te dei... Inspirei aquela criança a te dar! O amor da sua vida, estava sentada ao seu lado, em vez de você dar a rosa a ela, jogou fora. Você entendeu como Jesus age na sua vida? Ele abre as portas, te mostra o caminho, mas a tua fé é tão pouca que desiste no primeiro obstáculo. Não desista, confie que Jesus pode agir na sua vida. Os obstáculos existem para ver até aonde vai a tua fé. *** Recebi por e-mail, meus queridos, e compartilho com vocês!

O Menino Rejeitado

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imagem daqui Era uma noite tranquila. Era o que prometia o céu estrelado e o cansaço de um dia cheio ao me deitar. E tudo permaneceu assim entre delírios do ressonar e acordar me permitir entender que era mesmo um homem gritando na portaria. O silêncio da madrugada de verão recebia o eco de um embriagado implorando o amor de uma mulher. Em seu carro de adulto chorava igual a um menino diante da indiferença de seu amor. Alienado aos olhares curiosos da vizinhança e amparado por vigias, o apaixonado rejeitado só queria: chorar e gritar seu sentimento com nome e sobrenome. A musa envergonhada se escondia atrás da cortina num misto de vontade de desaparecer e subir em um pedestal. Mas a emoção que sentia era de ter um homem aos seus pés ou pela vergonha na manhã seguinte? Enquanto decidia sincronizar sentimentos, na portaria estava um desordenado amor que não satisfeito em continuar decidiu ampliar seus movimentos e subir no carro. Talvez estando mais alto ela lhe

Diversão meio atrapalhada!

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imagem daqui Eram quatro. Um casal para cada espécie, mas sabiam-se lá, presos, entre alpistes e sementes de pimentão. Eram a diversão para toda hora, estivessem piando, dormindo, comendo, namorando ou brigando, as crianças faziam da sensação de ter um bichinho quase uma sessão circense. Quando chegavam da escola a primeira coisa que faziam, antes mesmo de largar as mochilas, era olhar os passarinhos e interagir com eles. Nunca souberam se eles, de fato, sabiam delas, mas elas não tinham dúvida da presença que eles tinham em suas vidas. Mas um dia essa presença foi silenciada pela certeza do fim. O casal amarelinho não era mais um casal, a fêmea partiu e deixou seu macho e duas crianças carentes. Deitada no fundo da gaiola com o seu companheiro ao lado era preciso decidir o que fazer. Mas e o que fazer? Quando um passarinho morre qual é o destino digno para ele? Não sabiam, nunca haviam passado por isso. Na verdade o que seria motivo para uma grande tristeza virou uma

Alzheimer

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imagem daqui Ontem, na novela Araguaia que acaba essa semana, a atriz Laura Cardoso deu um show de interpretação ao fazer uma cena em que Dona Mariquita num lampejo de, ainda, lucidez resolve agradecer e se despedir das pessoas que ama. A emoção tomou conta de mim, foi impossível não chorar, pois lembrei de meus avós paternos que morreram com Alzheimer, doença gradual e cruel que leva embora a dignidade da pessoa, e que não tiveram essa oportunidade da despedida. Não assim com tamanha lucidez. Fiquei pensando na cena e pensei que maravilha seria se todos os filhos de Alzheimer tivessem a aceitação de que não se pode lutar contra o invencível e pudessem se despedir de seus entes queridos... Várias coisas nos faz falta ao convivermos com um doente de Alzheimer: é o olhar, que agora é perdido, a voz, que se cala para sempre, a memória que voa e começa a se perder quando só lembram, com propriedade, de coisas do passado, mas o café da manhã não sabem definir o que comeram..

Que gracinha!

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Oie... Ahhhhh gente eu não resisto a um bebê, sou APAIXONADA por crianças, e agora estou mais do que nunca por que o/a primeiro/a sobrinho/a está chegando por aí... Imaginem como estou, né?! A felicidade não está cabendo em mim... Mas vejam se eu não tenho razão, criança é tudo de bom! É luz, é benção e é uma gostosura! E elas gargalhando então é impossível não sorrir, se você não conseguir sorrir, desculpa, mas está com algum problema, pois é IMPOSSIBLE resistir ao menos a um esboço de sorriso... Divirtam-se, pois eu ri muito! Fonte do vídeo: BruBearBaby E que possamos aprender com elas a rir com a vida, com as coisas mais banais, tudo tem graça, afinal estamos vivos! ;) Beijo, beijo em todos! She